O
conceito
Quando se fala em
computação nas nuvens, falasse na possibilidade de acessar arquivos e executar
diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar
aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços
online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um
computador específico, mas sim em uma rede.
Uma vez devidamente
conectado ao serviço online, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar
todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é
justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá
acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à
internet.
Em um sistema de
computação em nuvem, há uma redução significativa da carga de trabalho.
Computadores locais não têm mais de fazer todo o trabalho pesado quando se
trata de rodar aplicações. Em vez disso, a rede de computadores que faz as
vezes de nuvem lida com elas. A demanda por hardware e software no lado do
usuário cai. A única coisa que o usuário do computador precisa é ser capaz de
rodar o software da interface do sistema da computação em nuvem, que pode ser
tão simples quanto um navegador web, e a rede da nuvem cuida do resto.
Há uma boa chance de
você já ter usado alguma forma de computação em nuvem. Se você tem um conta de
e-mail com um serviço baseado na web, como Hotmail, Yahoo! ou Gmail, então você
já teve experiência com computação em nuvem. Em vez de rodar um programa de
e-mail no seu computador, você se loga numa conta de e-mail remotamente pela
web. O software e o armazenamento da sua conta não existem no seu computador -
estão na nuvem de computadores do serviço.
Arquitetura da computação em nuvem
Quando falamos sobre um
sistema de computação em nuvem, é de grande ajuda dividi-lo em duas seções:
o front end e o back end. Eles se conectam através de uma rede,
geralmente a Internet. O front end é o lado que o usuário do computador,
ou cliente, vê. O backend é a seção "nuvem" do sistema.
O front end inclui o
computador do cliente (ou rede de computadores) e a aplicação necessária para
acessar o sistema de computação em nuvem. Nem todos os sistemas de computação
em nuvem tem a mesma interface para o usuário. Serviços baseados na Web, como
programas de e-mail, aproveitam navegadores de internet já existentes, como o
Internet Explorer e o Firefox. Outros sistemas têm aplicações próprias que
fornecem acesso à rede aos clientes.
Aplicações da computação em nuvem
As aplicações da
computação em nuvem são praticamente ilimitadas. Com o middleware certo, um
sistema de computação em nuvem poderia executar todos os programas que um
computador normal rodaria. Potencialmente, tudo - do software genérico de
processamento de textos aos programas de computador personalizados para um
empresa específica - funcionaria em um sistema de computação em nuvem.
Apple, streaming e até jogos
A Apple não ficou de
fora e anunciou, junto com a versão 5 do iOS, o iCloud, que integra dados do se
computador Mac ou Windows com seu iPad, iPhone ou iPod touch, com a vantagem de
sincronizar emails, favoritos do navegador e músicas, entre outros.
A listagem de exemplos
não para. Com os serviços Hulu e Netflix, você tem à disposição vários filmes e
séries de TV para assistir via streaming. Para quem gosta de editar imagens, a
Adobe tem uma versão online e gratuita do Photoshop.
Prova de que a
computação em nuvens vai permitir que donos de máquinas mais modestas desfrutem
de tecnologias avançadas é o serviço OnLive, no qual os jogos são rodados
em servidores remotos, enquanto o seu computador apenas reproduz a transmissão
via streaming e envia os comandos que você der.
E o prospecto é positivo
para a execução de games nas nuvens. O próprio presidente da Eidos, Ian
Livingstone, afirmou, durante a Launch Conference de 2011, que o futuro dos
games está nas nuvens. Para ele, no futuro, será comum utilizar aparelhos
portáteis conectados a plataformas de software.
5 benefícios da computação na
nuvem que não estão na descrição do serviço
Redução
de custos, escalabilidade e armazenamento sob demanda são alguns dos benefícios
anunciados pelas empresas de computação na nuvem. Mas existem alguns benefícios
adicionais que começam a surgir após a utilização da cloudcomputing e agregam
muito mais valor para o negócio do que o planejado.
Joe
McKendrick, colaborador da Forbes, reuniu alguns exemplos desses benefícios inesperados que
surgem durante a evolução de projetos de cloud. Ele absorveu essas informações
ao longo dos últimos anos, durante conversas com CIOs e executivos que lhe contaram sobre os
desafios de lidar com a nuvem e também sobre suas agradáveis surpresas.
1.
Mais flexibilidade para entrar em novos negócios
O tempo
e o dinheiro – ou a falta deles – são responsáveis pela busca constante de
ideias inovadoras entre empresários e grandes organizações. Com a
disponibilização de recursos sob demanda na nuvem, novas configurações podem
ser instaladas e podem passar a funcionar em questão de horas ou minutos, o que
ajuda a reduzir o elemento tempo.
Uma vez
que os usuários só serão cobrados pela quantidade de tempo que eles gastam na
nuvem, o quesito dinheiro também pode ser controlado. Os recursos sob demanda
oferecidos pela nuvem dão a possibilidade de experimentar novas ideias sem
investimentos extremos em sistemas de apoio. Assim, a mudança no foco do
negócio pode ser feita rapidamente.
2. Fusões e aquisições mais
suaves
Um dos
grandes problemas de muitas fusões é a transição de dados de um sistema para
outro. O processo pode demorar meses, anos ou até mesmo nem acontecer.
Algumas
empresas optam por realizar a transição dos dados manualmente – um desperdício
de tempo e trabalho, além de risco de erro humano. Com os sistemas na nuvem, a
transição é muito mais rápida e indolor. Os usuários finais das organizações
que se fundiram podem facilmente acessar os sistemas baseados na nuvem.
3.
Homogeneização para o bem
Um dos
medos em relação aos serviços na nuvem é que eles estão homogeneizados,
construídos para o menor denominador comum, o que nivela a plataforma para
todos os tipos de clientes empresariais. Ao mesmo tempo, os serviços na nuvem
são baseados na aprendizagem coletiva, o que torna seus processos, fórmulas e
interfaces capazes de oferecer os melhores resultados para diversos tipos de
negócios.
4. Executivos de TI liberados para agir estrategicamente
Atualmente,
em uma economia global altamente competitiva, organizações que são adeptas dos
recursos tecnológicos mais recentes levam vantagem. Para chegar lá, elas
precisam da orientação de seus CIOs,
CTOs e outros líderes de tecnologia. Porém, as estatísticas mostram que até 80%
dos orçamentos de TI estão amarrados à manutenção de rotina, ou seja, o tempo
dos executivos do setor é gasto durante a supervisão da manutenção dos sistemas
internos.
A nuvem
libera os executivos de TI para pensar e agir estrategicamente. Os líderes de
TI possuem o conhecimento necessário para selecionar recursos adequados para o
negócio, sejam eles no data center da empresa ou de um prestador de serviços
terceirizado.
5. Ampliação de serviços online
Muitas
organizações estão construindo sua nuvem particular, e elas estão criando
serviços online que podem ser entregues não apenas para os usuários internos,
mas também para fora da companhia. Isso permite que as empresas ofereçam uma
variedade de serviços online para clientes e parceiros. A FedEx, por exemplo,
fornece rastreamento e aplicativos de logística para seus clientes a partir de
seus data centers.
Entre vantagens e desvantagens
Como você pode ver, as vantagens
proporcionadas pela computação em nuvens são muitas. Uma delas — talvez a mais
impactante para a maior parte das pessoas — é a não necessidade de ter uma
máquina potente, uma vez que tudo é executado em servidores remotos.
Outro benefício é a possibilidade de
acessar dados, arquivos e aplicativos a partir de qualquer lugar, bastando uma
conexão com a internet para tal — ou seja, não é necessário manter conteúdos
importantes em um único computador.
No entanto, nem tudo são flores. O
armazenamento nas nuvens também gera desconfiança, principalmente no que se
refere à segurança. Afinal, a proposta é manter informações importantes em um
ambiente virtual, e não são todas as pessoas que se sentem à vontade com isso.
Deve-se ressaltar também que, como há
a necessidade de acessar servidores remotos, é primordial que a conexão com a
internet seja estável e rápida, principalmente quando se trata de streaming e
jogos. E deve-se levar em conta também que os servidores ficam em lugares
distantes, portanto, uma internet instável ou de baixa velocidade é prejudicial
para o aproveitamento pleno da tecnologia.
Mas não há dúvidas de que a computação
em nuvens é uma realidade cada vez mais sólida. Nos últimos anos, grandes
empresas têm dado muita atenção a esta tecnologia, e tudo nos faz crer que isso
vai continuar.
Postado por: Grupo (Adrielle Carvalho, Gustavo Oshiro, Iury Lima, Pedro Henrique,Vitória Barbosa, Yuri Augusto).